quarta-feira, 24 de junho de 2009

Anistia Internacional pede libertação de Abdolfattah Soltani, proeminente defensor dos Direitos Humanos, e outros detidos

Após o Presidente Mahmoud Ahmadinejad ser declarado vencedor das eleições de 12 de junho no Irã, houve protestos generalizados contra a resultados eleitorais. As autoridades iranianas reagiram com violência e repressão. Pelo menos 17 pessoas foram mortas e muitas dezenas de outros feridos. As autoridades iranianas também prenderam centenas de jornalistas, estudantes, políticos da oposição e ativistas dos direitos humanos. Entre eles está o proeminente advogado dos direitos humanos Abdolfattah Soltani, um membro do Centro de Defesa dos Direitos do Homem e uma candidata ao próximo Prêmio Nobel, a iraniana Shirin Ebadi. Ele foi preso em 16 de junho e até então tem sido mantido incomunicável na prisão em um local até agora desconhecido.

A Anistia Internacional, além de temer que os detidos possam ser submetidos a torturas e maus-tratos, condidera Abdolfattah Soltani como um prisioneiro de consciência, e solicita a sua libertação imediata e incondicional. Abdolfattah Soltani havia sido detido anteriormente por sua defesa dos direitos humanos e por defender o prisioneiro de consciência Akbar Ganji e a família de Zahra Kazemi, um jornalista iraniano-canadense que morreu após ter sido gravemente torturado na Prisão Evin, em Teerã.

Mais informações (em inglês)

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