quarta-feira, 25 de agosto de 2010

La Otra Campaña

A Outra Campanha é uma articulação aberta aos grupos, movimentos e companheiros/as interessados/as em construir uma outra forma de fazer política, com base no protagonismo e na luta popular. É na luta e na organização popular que se cria o poder popular, que fazemos valer nossos direitos e arrancamos das elites políticas e econômicas as conquistas.A Outra Campanha Brasil é inspirada em "La Otra Campaña" organizada pelos zapatistas.

Se aproxima mais um período de eleições onde toda a população é chamada para votar. Todos nós já estamos fartos de tantas promessas, mentiras e escândalos de corrupção. 

Além disto, o modelo representativo não resolve, mas agrava nossos problemas, subordinando as decisões políticas ao crivo de supostos especialistas. Quando escolhemos atuar dentro da esfera parlamentar, adequamos a luta dos movimentos sociais a legalidade burguesa, que apenas mantém e conserva toda a situação de miséria e opressão de nosso povo! A ação parlamentar não pode ser vista como "complementar" a ação dos movimentos sociais, mas sim como sua antítese, seu freio, a oposição completa e absoluta da democracia direta e da autonomia da luta.

"Queremos que a responsabilidade do governo não seja exclusiva de um grupo, que não haja dirigentes 'profissionais', que o maior número possível possa fazer o aprendizado" (Subcomandante Marcos)

ENTÃO:

CONSTRUIR UM POVO FORTE COM A OUTRA CAMPANHA

- Outra campanha, para convocar a luta e a organização popular, não para pedir votos, é o trabalho que nos mobiliza para fazer política. Porque a política não é assunto só para especialistas ou representantes.

- Outra campanha para lutar por um programa de emergência que atenda as necessidades do povo e enfrente os problemas sociais mais graves da cidade. Para recuperar a dignidade do que sofre na vida o preço da promessa não cumprida, pois somente a ação direta dos de baixo contra os que oprimem é capaz de fazer justiça.

- Outra campanha para construir um povo forte, para organizar os desorganizados, para unir os movimentos sociais que lutam, para fazer política com as próprias mãos com independência do governo, do partido e do patrão, pela decisão das assembléias e da luta popular em unidade.

- Outra campanha para dar voz a quem não é deixado falar, para construir participação popular onde o poder faz exclusão, para criar capacidade política pelos lugares de trabalho, estudo, moradia, pela cultura e os meios de comunicação comunitários.

- Outra campanha para construir poder popular, pra acumular forças com democracia de base e tomar de volta a política dos corruptos, das oligarquias e dos grupos dominantes do poder.

Links de Organizações que aderiram a Outra Campanha:

Rio Grande do Sul RESISTÊNCIA POPULAR-RS

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Libertem Sakineh Ashtiani

Em apenas 12 horas saíram anúncios de página inteira em alguns dos maiores jornais do Brasil e da Turquia, bem como propaganda online. Os anúncios mostram o primeiro-ministro Erdogan e o presidente Lula segurando uma foto de Sakineh, com o título: "A vida dela está em suas mãos".   

A resposta foi imediata. Como Lula ofereceu asilo a Sakineh, o próximo passo seria conseguir com que o primeiro-ministro turco Erdogan aparecesse mostrando solidariedade na mídia turca e nos noticiários de TV.

Em poucos dias, os
membros da Avaaz na Turquia e no Brasil enviaram mais de 50.000 mensagens pessoais de Lula e Erdogan. Na Turquia essa campanha foi feita principalmente pela TV. O resultado foi incrível: a imprensa ontem revelou que Erdogan tem realmente incumbido seu governo de intensificar as gestões diplomáticas com o Irã sobre Sakineh, e Lula também reforçou sua posição. O nosso apelo é continuar agindo! 
Até agora, o Irã respondeu mudando a postura. A pressão internacional parece ter livrado Sakineh de ser apedrejada por adultério, mas agora o regime diz que pretende enforcá-la por ter assassinado o marido - uma acusação que foi oficialmente descartada 4 anos atrás . Na semana passada, foi ao ar uma confissão quase inaudível de Sakineh pela televisão nacional. O advogado de Sakineh disse que ela foi coagida após dois dias de tortura.  

Por mais terrível que pareça a situação
, o fato do regime estar abordando o caso na televisão nacional mostra quão seriamente os pedidos por justiça surtiram efeito. A pressão foi além de Sakineh. Na semana passada, o Irã realizou rapidas revisões judiciais e comutou outras sentenças de apedrejamento para enforcamento. Na medida em que a opinião nacional iraniana é influenciada por essas táticas, o Irã já sabe, sem dúvida, que negar justiça a Sakineh poderá prejudicar a sua relação com seus dois importantes aliados, Turquia e Brasil.  

Tudo que se refere à acusação, julgamento e condenação de
Sakineh foi um simulacro de justiça, por qualquer padrão, incluindo o iraniano. Se mantivermos a pressão, ainda há uma chance de invalidar a sentença de morte -- o tribunal deve tomar uma decisão nesta quarta-feira sobre a possibilidade de reverter a acusação de assassinato -- e não há dúvida de que sua decisão será uma decisão política. 

Vamos inundar as embaixadas iranianas em todo o mundo com telefonemas, mensagens de voz, e mesmo visitas. Eles irão relatar todos os contatos com Teerã, que terá um sentido da força da preocupação global. Os líderes do Irã afirmam que a campanha pró Sakineh é uma cruzada ocidental, mas a comunidade Avaaz está espalhada por todo o mundo -- nós podemos mostrar-lhes que isso não é cruzada ocidental contra o Irã, mas uma campanha global pró justiça. Abaixo neste e-mail há uma lista de números de telefone de embaixadas em todos os países. Consulte-a e reserve 2 minutos para fazer um telefonema. 

Junte-se a nós para evitar que Sakineh seja outra vítima de um castigo arcaico.  A perspectiva para Sakineh ainda é grave, mas é na hora mais escura que a esperança tem a sua maior potência. Muitos assinaram a petição, outros levantaram fundos para a campanha publicitária. Agora vamos aos telefonemas, os números seguem logo abaixo.  

Com esperança,

Ricken, Paula, Graziela, Pascal, Emma, Rewan, Ben, Alice e toda a equipe Avaaz.  

Aqui está a lista de números de números (códigos internacionais e números alternativos entre parênteses):
Austrália (61) 02 62907000
Áustria: (+43) (0) 1 712 2650
Bélgica:(+32) 02 762 3745 (2 762 3771)
Brasil: (61) 3242-5733 (3242-5124 / 3242-5874)
Canadá: (613) 235 4726
Dinamarca: (39) 1 60071
Finlândia: (358) 9 6845391
França: (01) 4069 7900 (4069 7971)
Alemanha: (+49) (0) 30 84353399
Grécia: (+30) 210 674 1436
Índia: (91) 11-332 9600 (332 9601 / 332 9602 / 332 0491)
Irlanda: (+353) 1 188 5881 (288 0252 / 288 2967) 
Itália: (+39) 06 863 2848 5 (8632 8486)
Japão: (81) 3-3446-8011
México: (+52) 55 9172 2699
Nova Zelândia: (64) 4 386 2976
Noruega:(+47) 22 552 409
Portugal: (+ 351) 1 304 1850
África do Sul: (+27) 12 342 5881
Espanha: (+ 34) 91 345 01 12 (91 345 0116 / 91 345 0652) 
Suécia: (+46) 8 765 0829 (765 3174 / 767 7929)
Suíça: (+41) (0) 31 351 0801 (351 0802)
Turquia: (90) 312-468 2821
Reino Unido: (+ 44) (20) 7 225 3000 
E.U.A.: (+1) (202) 965-4990

Há uma outra lista completa aqui: http://www.iranchamber.com/iran_embassy.php embaixada /

Se eles recusarem atender o telefone -- não se desespere -- isso significa que eles estão recebendo a mensagem. Vamos manter os telefones tocando fora do gancho. Se você está inseguro sobre o que dizer quando você chama, não se preocupe, a menção em si é a coisa mais importante. Substantivamente, você pode considerar três pontos simples:


1. O Irã anulou a sentença de Sakineh de apedrejamento por adultério. Inste o governo para garantir que o apedrejamento seja proibido em todo o Irã. 

2. A Sakineh foi negado um julgamento justo na acusação de assassinato contra ela, pois esta acusação já tinha sido anteriormente rejeitada. Apele às autoridades iranianas para que libertem Sakineh.

3. Exorte o governo a dar o exemplo, garantindo equidade e justiça, neste e em outros casos, e que tome medidas adicionais para assegurar que, sob a lei iraniana, ninguém possa ser executado sob a acusação de adultério, seja por apedrejamento ou qualquer outro meio. 

terça-feira, 17 de agosto de 2010

USP Leste e Fundação Tide Setúbal discriminam estudantes

A USP Leste e a Fundação Tide Setúbal discriminam estudantes do período noturno matriculados em cursos de suplência e no 3º ano do curso médio. Essa discriminação também se extende àqueles que involuntariamente (saúde precária, falta de oportunidades, etc.) não tiveram bom aproveitamento no segundo bimestre de 2010.

No presente momento quase a totalidade das vagas de universidades públicas como USP, UNESP, UNIFESP, e outras, é ocupada por estudantes que cursaram caríssimas escolas particulares e puderam pagar mais de R$9.000,00 por cursos extensivos em cursinhos tradicionais como Anglo, Objetivo, COC, Etapa e outros. Ou seja, para membros de classes média e alta é concedido o privilégio de estudar de graça em universidades sustentadas e mantidas com o dinheiro público.

Não é de hoje que a maioria dos estudantes não tem como pagar curso médio, universidade, ou cursinho pré-vestibular em escolas particulares. Muitas escolas públicas de ensino médio viraram depositório de jovens desorientados e desmotivados, e um cabide de emprego de professores, diretores e funcionários admitidos sem concurso e por nomeação de políticos de todas as vertentes, esquerda, centro, direita.

É como se numa pequena cidade do interior houvessem dois açougues, um público e outro privado: O açougue público distribuiria gratuitamente filé mignon para as três famílias mais ricas da região e o açougue privado venderia a peso de ouro ossos para o restante da população. É assim que funciona o ensino superior no Brasil. Universidade boa e de graça para a aristocracia e universidade ruim e cara para o restante da população.

Há uma contínua gritaria contra este estado de coisas, baixíssimos salários de professores, ausência de cursos sérios de reciclagem, falta de laboratórios e equipamentos nas escolas, a não nomeação de concursados, a não realização de concursos públicos limpos.

Há também, um fator, já crônico, e maior gerador de desigualdades sociais no Brasil: o impedimento do acesso às universidades públicas aos filhos do povo pobre, que compõem a maior parte dos estudantes. A cada ano essa multidão de jovens que consegue concluir o ensino médio dá de cara com a luz vermelha no ingresso às universidades públicas, enquanto uma minúscula casta de privilegiados têm, a cada ano, livre acesso a boas escolas particulares de nivel médio, cursinhos, e universidades públicas. Resumindo: aos poucos ricos tudo, à massa do povo pobre toda a miséria resultante de uma sociedade dividida em classes.

Estou exagerando? Então vá até os campus das universidades públicas no Brasil. Lá você terá que vasculhar todos os cantos para encontrar estudantes "pobres", se é que encontrará algum. Apenas estudantes em melhor situação econômica é que conseguem entrar numa USP, por exemplo. É como se numa pequena cidade do interior houvessem dois açougues, um público e outro privado. O açougue público distribuiria gratuitamente filé mignon para as três famílias mais ricas da região e o açougue privado venderia a peso de ouro ossos para o restante da população. É assim que funciona o ensino superior no Brasil. Universidade boa e de graça para a aristocracia e universidade ruim e cara para o restante da população.

Diante desse quadro vergonhoso, criou-se um convênio formado pela USP Leste, Fundação Tide Setubal,, Secretaria da Educação do Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura de São Paulo, o "pró universidade", um "programa de incentivo à formação universitária na Zona Leste de São Paulo". Um "curso gratuito exclusivo para jovens da zona leste". 

À primeira vista tem-se a impressão de que finalmente alguém resolveu atacar esse problema de frente. Mas basta olhar com atenção para ver que não passa de mais um engodo.

Senão, vejamos rapidamente alguns entre muitos pontos:

O maldito processo "seletivo". O curso imita a mesma dinâmica perversa que pretende superar. O estudante que pretende ultrapassar a média de corte num exame vestibular para ingressar numa universidade pública, terá que ser submetido a um "processo seletivo" para fazer um curso preparatório gratuíto "pró universidade". Ou seja, o remédio é feito do mesmo veneno que provoca a doença;

A ínfima quantidade de vagas. Não é preciso consultar dados estatísticos apurados pelo IBGE para constatar que, diante do universo dos estudantes matriculados no terceiro ano do ensino médio na zona leste de São Paulo, a disponibilização de apenas mil vagas é ridícula.

O ano eleitoral. A ausência de uma discussão aprofundada do tema revela algo feito às pressas para atender interesses de políticos focados nas próximas eleições.

A patente discriminação. Os estudantes mais lesados nesse fajuto "pró universidade" são justamente aqueles mais esforçados e carentes, aqueles que, além de estudar à noite em uma escola pública na zona leste, geralmente de péssima qualidade, precisam também dedicar parte da manhã ou da tarde para ajudar seus pais a trazer algum sustento para dentro de casa.

Por que não criar também oportunidades para esse segmento de guerreiros que estudam no período noturno? Qual a razão de não criar mil vagas no período da manhã e mil vagas no período da tarde para esses estudantes? O "pró universidade" está com a palavra.




"Bom prato" já temos, falta agora "boa universidade", educação de qualidade com preço ao seu alcance.

Boa comida alimenta o corpo, boa educação alimenta o espírito.

Boa comida e boa educação são direitos de todos, não privilégio de alguns.

Ainda sobre esse tema sugerimos a leitura destes artigos: baixa escolaridade deixa País no 'top 10' da desigualdade  e baixa escolaridade no Brasil é destacada em relatório da ONU.

Em resposta a alguns comentários postados aqui segue este link, talvez possa servir de inspiração a esses zumbis conformados.

"Ceder um pouco é ceder muito". "Peça o impossível". Grafites rabiscados nos muros de Paris, França, em 1968.








segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sakineh e os fariseus do século XXI



Para quem não sabe, a iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, mãe de dois filhos, foi condenada em maio de 2006 a receber 99 chibatadas por ter um "relacionamento ilícito" com um homemEncarcerada, declarada culpada, e agora prestes a ser executada. Em um pais onde ser mulher pode ser crime. Crime às vezes passivel de morte. Morte por apedrejamento. Morte por enforcamento.

Não se sabe ao certo as condições da prisão e da condenação dela, talvez nunca se saiba. Assim como também nunca se saberá ao certo as condições em torno do assassinato de Neda Agha Soltan, atingida por um tiro no peito enquanto protestava em meio a uma multidão em Teerã contra os resultados suspeitos da última eleição presidencial.

As coisas nunca ficam suficientemente claras dentro desses regimes capitalistas de estado e ou de mercado, nem dentro de qualquer sociedade dividida em classes, onde poderes fraudulentos e econômicos falam mais alto do que cidadãos que não possuem voz para se defender e às vezes nem mesmo recursos básicos para viver com dignidade.

O presidente do Brasil anda usando o nome de Sakineh em seus comícios eleitorais. É razoável que Lula, ou qualquer outro que tenha coração, procure por todos os meios salvar do apedrejamento ou do enforcamento uma mulher acusada de suposto adultério. Mas não é razoável simpatizar ao mesmo tempo com o principal carrasco dela. Ahmadinejad preside um pais que vem desrespeitando os direitos humanos mais básicos. Não dá para ser ao mesmo tempo pró condenada e pró condenador, ou abraça uma causa ou repudia a outra, ou fica no sol ou na sombra.

Não é de se estranhar essa identificação de Lula com o presidente do Irã. Ambos surgiram de movimentos nascidos no meio de classes proletárias. Ambos foram alçados por trabalhadores. Ambos foram cooptados por exploradores de trabalhadores. Ambos estão hoje a serviço do mesmo sistema que no início combateram, mas que depois, por detrás de portas fechadas, passaram a defender com unhas e dentes. Esses dois ícones do farisaísmo do século XXI tem muito em comum.

A história está encharcada dessas criaturas desprovidas de coluna dorsal moral e espiritual, seres que travam as engrenagens das lutas libertárias em seus momentos mais vitais. Que poderiam mudar para melhor o curso da história. Que poderiam salvar vidas como a de dona Sakineh. Mas que, pela sua natureza covarde, não o fazem, nem jamais o farão. Que Deus nos livre desses malditos fariseus e salve mulheres como Sakineh.

João 8:1 Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras.
João 8:2 De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava.
João 8:3 Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos,
João 8:4 disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.
João 8:5 E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?
João 8:6 Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.
João 8:7 Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.
João 8:8 E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
João 8:9 Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.
João 8:10 Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
João 8:11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A última esperança de Sakineh

Sakineh Ashtiani poderá ser executada por adultério no Irã nos próximos dias, mas dois homens ainda podem salvá-la -- os líderes do Brasil e da Turquia.

Em menos de dois dias, 32.000 brasileiros enviaram mensagens a Lula pedindo um esforço maior pela libertação de Sakineh. Mas é necessário mais pressão para convencê-lo e o primeiro-ministro turco de concentrar todas as suas forças diplomáticas para convencer o Irã a libertar Sakineh e evitar sua morte por apedrejamentoe. 

O site Avaaz lançou uma campanha publicitária de emergência em jornais influentes da Turquia e do Brasil , instando-os a pressionar o Irã por clemência e justiça. O alvo é alcançar meio milhão de petições de brasileiros e de pessoas de todo o mundo. Eles vão atingir diretamente os círculos políticos e apelar pela autoridade moral e lideranças de Lula e Erdoğan. Antes que seja tarde demais, devemos todos colaborar e permanecer atentos principalmente pelas próximas 72 horas. Esta pode ser a última esperança de Sakineh - clique:

https: / / secure.avaaz.org / en /save_sakinehs_life /? vl

A sentença contra Sakineh é uma farsa da justiça. Ela foi condenada à morte por apedrejamento por supostamente ter tido relações com outros homens, anos depois de seu marido já ter morrido. Seus dois filhos lançaram uma campanha para salvar a vida dela, e isso gerou um alvoroço em todo o mundo, incluindo mais de 552.000 membros da Avaaz. Sentindo a pressão, o governo iraniano revogou o apedrejamento, mas a execução da sentença pode ocorrer a qualquer momento.

A tensão vem aumentando no Irã desde que o caso Sakineh ganhou a atenção do mundo -- o regime ameaçou prender seus filhos por divulgar o caso e emitiu um mandado de detenção contra o advogado de Sakineh. Ele teve que fugir para fora do país juntamente com sua família.

Mas Lula e Erdogan tem grande respeito no Irã e podem influenciar o regime. E eles podem nos ouvir. Lula disse que não iria se envolver no caso em questão. Mas depois de um assessor chamar a sua atenção para a massiva campanha online, ele mudou de idéia, oferecendo asilo a Sakineh e levou as autoridades iranianas a anunciar que o caso seria resolvido rapidamente. Sabemos que Lula acompanha as campanhas da Avaaz -- no ano passado, apesar de forte oposição, os membros no Brasil ajudaram a convencer Lula a assinar uma lei para proteger a Amazônia e uma lei anti-corrupção.

Durante as últimas duas semanas, mais de 552 mil pessoas assinaram a petição para salvar Sakineh de morte por apedrejamento no Irã. Temos poucos dias para convencer Lula e Erdogan de agir -- e pode ser nossa última chance de salvar Sakineh:

https: / / secure.avaaz.org / en /save_sakinehs_life /? vl

O caso Sakineh encheu o mundo de ultraje pela magnitude da sua injustiça brutal, absurda. Mas, em nossa luta por uma mulher que se faça uma declaração poderosa pelas mulheres, e as pessoas, em todo lugar, elevando seu brado por uma pessoa, erigem também o direito de todos à justiça.

Os filhos de Sakineh escreveram: "Não permita que o nosso pesadelo se torne realidade, hoje, quando quase todas as opções chegaram a becos sem saída, por isso recorremos a você. Por favor, ajudem nossa mãe a voltar para casa!" Clique aqui para responder ao chamado e instar Erdoğan e Lula a fazer o mesmo:

https: / / secure.avaaz.org / en /save_sakinehs_life /? vl

Com esperança e determinação,

Alice, Pascal, W Alice, Ricken, David, da equipe da Avaaz 

FONTES: 

The Guardian "Lula, Presidente do Brasil, ofereceu asilo à iraniana condenada à morte por apedrejamento": 
http://www.avaaz.org/guardian_sakineh_article

Today's Zaman "Turquia e Brasil oferecem asilo a Sakineh":
http://www.avaaz.org/zaman_sakineh_article