O "Ato Internacional Unificado contra a Crise" tocado por movimentos sociais e estudantis e centrais sindicais (Força Sindical, CUT, CGTB, Nova Central, UGT e CTB), que reivindica coisas como "redução dos juros", "defesa do emprego e dos direitos trabalhistas", "investimento em políticas sociais" e "redução da jornada de trabalho sem redução de salários", e com palavras de ordem do tipo "os trabalhadores não pagarão pela crise", assemelha-se à situação do filme "O Couraçado Pontemkin" quando surge o impasse entre os marinheiros e seus superiores hierárquicos.
A diferença é que, ao invés dos marinheiros se rebelarem contra sua condição miserável, e assumirem o controle do barco, como ocorre na película de Sergei Eisenstein, elegem um "conselho de representantes" para "negociar" com os comandantes.
A diferença é que, ao invés dos marinheiros se rebelarem contra sua condição miserável, e assumirem o controle do barco, como ocorre na película de Sergei Eisenstein, elegem um "conselho de representantes" para "negociar" com os comandantes.
Esse "Ato contra a Crise" pode ser retratado também na forma de um navio negreiro a deriva, abarrotado de escravos, no meio do oceano, no momento em que a tripulação perde totalmente o controle. Os "passageiros" ao invés assumirem o leme e a direção eles mesmos, reúnem-se para gritar, reclamar e reivindicar diante da tripulação igualmente desesperada: "Estamos todos perdidos e a culpa é de vocês da tripulação!", "não nos deixem morrer!", "cuidem de nós!", "reduzam o número de chicotadas!", "nossas algemas estão muito apertadas!", "não nos deixem passar fome!".
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