Se política é
participação, antipolítica é a negação
dessa participação. Desse panorama podemos ver partidos
políticos e centrais sindicais oficiais como antidemocráticos
e antipoliticos, pelo monopólio da participação.
Eles aparecem em redes
de TV fazendo discurso e propaganda das idéias deles, às
vezes diametralmente opostas à vontade popular, fazem
discursos que nem de longe contemplam os desejos e aspirações
de 230 milhões de brasileiros, que também querem expor
seus pontos de vista, mas que nunca tiveram canais para isso.
A única opção
que os políticos profissionais oferecem ao povo é votar
em nomes escolhidos por lobbyes formados por megacorporações
onde o interesse particular sufoca o interesse público.
Sindicatos apenas rifam mão-de-obra e usam trabalhador como
trampolim para eleger seus chefes.
O grande recado da
Revolta do Vinagre, que desencadeou a Primavera Brasileira que se
espalha por todo o país, é: o povo despertou, disse
basta! E quer voz e vez. Quer decidir sem intermediários o
destino dos impostos que paga, se é que tem mesmo que
pagá-los.
Na Islandia a internet
deu os meios para a horizontabilização da política.
Qualquer pessoa pode expressar-se, discutir idéias de seu
interesse, decidir, e colocá-las em prática no âmbito
da administração da sociedade, quebrando de vez com o
monopólio, com a política antipolitica dos políticos
profissionais, e com a peleguice e intermediação dos
sindicatos.
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