quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Parem com o apedrejamento!

Radio Free Europe

Radio Liberty


Advogados e ativistas que acompanham o caso de Sakineh, uma mulher iraniana condenada por adultério, disseram que em breve ela poderá ser apedrejada até a morte ou enforcada. 

A ativista pelos direitos da mulher Soheila Vahdati falou à Rádio Farda em 17 de junho sobre o caso de Sakineh Mohammadi Ashtiani. Ashtiani, que tem dois filhos, está detida na cidade de Tabriz, no noroeste do Irã, desde 2005. 

Vahdati disse que Sakineh foi anteriormente condenada a 99 chicotadas em 2006 por ter "relações ilícitas". A sentença foi executada e seu caso foi encerrado. 

Mas as autoridades posteriormente passaram a acusar Ashtiani de assassinato. Os promotores alegaram que Ashtiani e seu namorado tinham matado o marido. 

Ao analisar a acusação de assassinato contra Ashtiani, a ativista Vahdati qualificou de "ilegal" a reabertura do caso contra Ashtiani. Pela segunda vez Ashtiani seria julgada por suposto adultério.

De acordo com Vahdati, Ashtiani foi sentenciada a ser apedrejada até a morte pelo mesmo ato de suposto adultério pelo qual ela antes tinha sido condenada a 99 chibatadas.

Apesar de negar as acusações contra ela, Ashtiani pediu clemência às autoridades.

Segundo a ativista Vahdati, Ashtiani disse às autoridades: "Se eu errei, me arrependo."

Seu pedido de clemência foi rejeitado.

O advogado Mostafaie Mohammad, que representa Ashtiani, também mantém sua inocência. Escrevendo em seu blog pessoal, o advogado descreveu como iminente o apedrejamento de Ashtiani e disse que sua cliente será executada "por um crime que não cometeu."

De acordo com o artigo 83 das Leis de punição islâmica no Irã, ratificada em 1991, a pena para adultério é morte por apedrejamento.

No entanto, o assassinato não é punido no Irã por apedrejamento. Assassinos que recebem a sentença de morte são enforcados.

http://www.rferl.org/content/Fear_For_Iranian_Woman_Facing_Death_By_Stoning_/2075376.html


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** Facebook (por Sakineh): http://bit.ly/cxHSJo


** Pessoas eventualmente se reúnem em frente às Embaixadas da República Islâmica em todo o MUNDO para protestar contra tais punições brutais como o apedrejamento até a morte e as execuções.



Na semana passada, um protesto em massa global evitou que uma mulher iraniana, Sakineh Mohammadi Ashtiani, fosse apedrejada até a morte.

Mas Sakineh ainda corre o risco de ser enforcada, e hoje, mais de quinze pessoas aguardam execução por apedrejamento - as mulheres são enterradas até o pescoço e grandes pedras são arremessadas em suas cabeças. 

Corajoso iranianos iniciaram uma campanha internacional pró Sakineh revelando ao mundo inteiro essa barbárie ainda praticada no Irã. Vamos transformar o apelo desesperado da família de Sakineh em um movimento pelo fim do apedrejamento e dessas condenações absurdas - assine a petição e envie para todos teus amigos e familiares: 


Uma mulher iraniana, em Bruxelas, protestando contra a prática desumana de morte por apedrejamento. Foto: Thierry Roge / Reuters

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