(04 de agosto de 2010) O Poder Judiciário iraniano deveria libertar imediatamente os 17 objetores de consciência que estiveram em greve de fome há dez dias passados e cuja saúde está se deteriorando dia a dia, segundo declarou hoje a Campanha Internacional para os Direitos Humanos no Irã.
Os 17 prisioneiros incluem importantes líderes estudantis, jornalistas e ativistas dos direitos humanos."Esses presos não cometeram qualquer crime e estão presos apenas por causa de suas opiniões e crenças, O governo do Irã deveria liberá-los imediatamente", disse Hadi Ghaemi, porta- voz da Campanha.
Segundo informações recebidas pelos organizadores da campanha, os 17 prisioneiros estão detidos em regime de isolamento na prisão de Evin, confinados na ala 350, onde as comunicações com as suas famílias estão suspensas.
Os organizadores da Campanha estão seriamente preocupados com a saúde e a segurança desses objetores de consciência injustamente presos. Três dos encarcerados, Bahman Ahmadi Amouie, Keyvan Samimi, e Majid Tavakoli, (vide fotos) iniciaram uma "greve de fome seca" a partir de hoje, recusando até mesmo água potável.
Os catorze outros continuam a sua "greve de fome molhada", significando que estão ingerindo apenas líquidos. Estes incluem: Abdollah Moemeni, Ali Malihi, Hossein Nouraninejad, Kouhyar Goudarzi, Zia Nabavi, Majid Darri, Babak Bordbar, Gholamhossein Arshi, Mohammad Hossein Sohrabi rad, Ali Parviz, Hamid Reza Mohammadi, Jaafar Eghdami, Peyman Karimi Azad, Ebrahim Babaei.
Um membro da família de um dos detidos disse aos organizadores da campanha que o estado de saúde dos prisioneiros na ala 350 piorou nos últimos dois meses e os guardas sistematicamente utilizam de técnicas para humilhar e fazer pressão sobre os presos e suas famílias. O procurador de Teerã faz vista grossa sobre os maus-tratos de prisioneiros e não assumiu qualquer responsabilidade junto aos membros da família que têm repetidamente chamado a atenção das autoridades sobres as terríveis condições dos prisioneiros.
Os organizadores da Campanha pediram ao Poder Judiciário iraniano para libertar todos os prisioneiros de consciência que estão detidos apenas por suas crenças e opiniões. Os organizadores da Campanha responsabilizaram as autoridades iranianas pela saúde e segurança dos presos de consciência em greve de fome.
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Para os mais recentes desdobramentos com relação à violação dos direitos humanos no Irão visite o site da Campanha em www.iranhumanrights.org
Para entrevistas ou mais informações:
Hadi Ghaemi, em Nova York: +1 917-669-5996
Aaron Rhodes, em Hamburgo: +49 170-323-8314
Rudi Bakhtiar, em Washington DC: +1 202-573-2046
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