quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A última esperança de Sakineh

Sakineh Ashtiani poderá ser executada por adultério no Irã nos próximos dias, mas dois homens ainda podem salvá-la -- os líderes do Brasil e da Turquia.

Em menos de dois dias, 32.000 brasileiros enviaram mensagens a Lula pedindo um esforço maior pela libertação de Sakineh. Mas é necessário mais pressão para convencê-lo e o primeiro-ministro turco de concentrar todas as suas forças diplomáticas para convencer o Irã a libertar Sakineh e evitar sua morte por apedrejamentoe. 

O site Avaaz lançou uma campanha publicitária de emergência em jornais influentes da Turquia e do Brasil , instando-os a pressionar o Irã por clemência e justiça. O alvo é alcançar meio milhão de petições de brasileiros e de pessoas de todo o mundo. Eles vão atingir diretamente os círculos políticos e apelar pela autoridade moral e lideranças de Lula e Erdoğan. Antes que seja tarde demais, devemos todos colaborar e permanecer atentos principalmente pelas próximas 72 horas. Esta pode ser a última esperança de Sakineh - clique:

https: / / secure.avaaz.org / en /save_sakinehs_life /? vl

A sentença contra Sakineh é uma farsa da justiça. Ela foi condenada à morte por apedrejamento por supostamente ter tido relações com outros homens, anos depois de seu marido já ter morrido. Seus dois filhos lançaram uma campanha para salvar a vida dela, e isso gerou um alvoroço em todo o mundo, incluindo mais de 552.000 membros da Avaaz. Sentindo a pressão, o governo iraniano revogou o apedrejamento, mas a execução da sentença pode ocorrer a qualquer momento.

A tensão vem aumentando no Irã desde que o caso Sakineh ganhou a atenção do mundo -- o regime ameaçou prender seus filhos por divulgar o caso e emitiu um mandado de detenção contra o advogado de Sakineh. Ele teve que fugir para fora do país juntamente com sua família.

Mas Lula e Erdogan tem grande respeito no Irã e podem influenciar o regime. E eles podem nos ouvir. Lula disse que não iria se envolver no caso em questão. Mas depois de um assessor chamar a sua atenção para a massiva campanha online, ele mudou de idéia, oferecendo asilo a Sakineh e levou as autoridades iranianas a anunciar que o caso seria resolvido rapidamente. Sabemos que Lula acompanha as campanhas da Avaaz -- no ano passado, apesar de forte oposição, os membros no Brasil ajudaram a convencer Lula a assinar uma lei para proteger a Amazônia e uma lei anti-corrupção.

Durante as últimas duas semanas, mais de 552 mil pessoas assinaram a petição para salvar Sakineh de morte por apedrejamento no Irã. Temos poucos dias para convencer Lula e Erdogan de agir -- e pode ser nossa última chance de salvar Sakineh:

https: / / secure.avaaz.org / en /save_sakinehs_life /? vl

O caso Sakineh encheu o mundo de ultraje pela magnitude da sua injustiça brutal, absurda. Mas, em nossa luta por uma mulher que se faça uma declaração poderosa pelas mulheres, e as pessoas, em todo lugar, elevando seu brado por uma pessoa, erigem também o direito de todos à justiça.

Os filhos de Sakineh escreveram: "Não permita que o nosso pesadelo se torne realidade, hoje, quando quase todas as opções chegaram a becos sem saída, por isso recorremos a você. Por favor, ajudem nossa mãe a voltar para casa!" Clique aqui para responder ao chamado e instar Erdoğan e Lula a fazer o mesmo:

https: / / secure.avaaz.org / en /save_sakinehs_life /? vl

Com esperança e determinação,

Alice, Pascal, W Alice, Ricken, David, da equipe da Avaaz 

FONTES: 

The Guardian "Lula, Presidente do Brasil, ofereceu asilo à iraniana condenada à morte por apedrejamento": 
http://www.avaaz.org/guardian_sakineh_article

Today's Zaman "Turquia e Brasil oferecem asilo a Sakineh":
http://www.avaaz.org/zaman_sakineh_article 

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Irã: Prisioneiros em greve de fome

















(04 de agosto de 2010) O Poder Judiciário iraniano deveria libertar imediatamente os 17 objetores de consciência que estiveram em greve de fome há dez dias passados e cuja saúde está se deteriorando dia a dia, segundo declarou hoje a Campanha Internacional para os Direitos Humanos no Irã.

Os 17 prisioneiros incluem importantes líderes estudantis, jornalistas e ativistas dos direitos humanos."Esses presos não cometeram qualquer crime e estão presos apenas por causa de suas opiniões e crenças, O governo do Irã deveria liberá-los imediatamente", disse Hadi Ghaemi, porta- voz da Campanha.

Segundo informações recebidas pelos organizadores da campanha, os 17 prisioneiros estão detidos em regime de isolamento na prisão de Evin, confinados na ala 350, onde as comunicações com as suas famílias estão suspensas.
Os organizadores da Campanha estão seriamente preocupados com a saúde e a segurança desses objetores de consciência injustamente presos. Três dos encarcerados, Bahman Ahmadi Amouie, Keyvan Samimi, e Majid Tavakoli, (vide fotos) iniciaram uma "greve de fome seca" a partir de hoje, recusando até mesmo água potável.

Os catorze outros continuam a sua "greve de fome molhada", significando que estão ingerindo apenas líquidos. Estes incluem: Abdollah Moemeni, Ali Malihi, Hossein Nouraninejad, Kouhyar Goudarzi, Zia Nabavi, Majid Darri, Babak Bordbar, Gholamhossein Arshi, Mohammad Hossein Sohrabi rad, Ali Parviz, Hamid Reza Mohammadi, Jaafar Eghdami, Peyman Karimi Azad, Ebrahim Babaei.

Um membro da família de um dos detidos disse aos organizadores da campanha que o estado de saúde dos prisioneiros na ala 350 piorou nos últimos dois meses e os guardas sistematicamente utilizam de técnicas para humilhar e fazer pressão sobre os presos e suas famílias. O procurador de Teerã faz vista grossa sobre os maus-tratos de prisioneiros e não assumiu qualquer responsabilidade junto aos membros da família que têm repetidamente chamado a atenção das autoridades sobres as terríveis condições dos prisioneiros.

Os organizadores da Campanha pediram ao Poder Judiciário iraniano para libertar todos os prisioneiros de consciência que estão detidos apenas por suas crenças e opiniões. Os organizadores da Campanha responsabilizaram as autoridades iranianas pela saúde e segurança dos presos de consciência em greve de fome.


Ouça o Podcast semanal Direito do Irã em:
http://www.iranhumanrights.categoria org / podcast / /
Para os mais recentes desdobramentos com relação à violação dos direitos humanos no Irão visite o site da Campanha em www.iranhumanrights.org
Para entrevistas ou mais informações:
Hadi Ghaemi, em Nova York: +1 917-669-5996
Aaron Rhodes, em Hamburgo: +49 170-323-8314
Rudi Bakhtiar, em Washington DC: +1 202-573-2046










Parem com o apedrejamento!

Radio Free Europe

Radio Liberty


Advogados e ativistas que acompanham o caso de Sakineh, uma mulher iraniana condenada por adultério, disseram que em breve ela poderá ser apedrejada até a morte ou enforcada. 

A ativista pelos direitos da mulher Soheila Vahdati falou à Rádio Farda em 17 de junho sobre o caso de Sakineh Mohammadi Ashtiani. Ashtiani, que tem dois filhos, está detida na cidade de Tabriz, no noroeste do Irã, desde 2005. 

Vahdati disse que Sakineh foi anteriormente condenada a 99 chicotadas em 2006 por ter "relações ilícitas". A sentença foi executada e seu caso foi encerrado. 

Mas as autoridades posteriormente passaram a acusar Ashtiani de assassinato. Os promotores alegaram que Ashtiani e seu namorado tinham matado o marido. 

Ao analisar a acusação de assassinato contra Ashtiani, a ativista Vahdati qualificou de "ilegal" a reabertura do caso contra Ashtiani. Pela segunda vez Ashtiani seria julgada por suposto adultério.

De acordo com Vahdati, Ashtiani foi sentenciada a ser apedrejada até a morte pelo mesmo ato de suposto adultério pelo qual ela antes tinha sido condenada a 99 chibatadas.

Apesar de negar as acusações contra ela, Ashtiani pediu clemência às autoridades.

Segundo a ativista Vahdati, Ashtiani disse às autoridades: "Se eu errei, me arrependo."

Seu pedido de clemência foi rejeitado.

O advogado Mostafaie Mohammad, que representa Ashtiani, também mantém sua inocência. Escrevendo em seu blog pessoal, o advogado descreveu como iminente o apedrejamento de Ashtiani e disse que sua cliente será executada "por um crime que não cometeu."

De acordo com o artigo 83 das Leis de punição islâmica no Irã, ratificada em 1991, a pena para adultério é morte por apedrejamento.

No entanto, o assassinato não é punido no Irã por apedrejamento. Assassinos que recebem a sentença de morte são enforcados.

http://www.rferl.org/content/Fear_For_Iranian_Woman_Facing_Death_By_Stoning_/2075376.html


------------- 

** Facebook (por Sakineh): http://bit.ly/cxHSJo


** Pessoas eventualmente se reúnem em frente às Embaixadas da República Islâmica em todo o MUNDO para protestar contra tais punições brutais como o apedrejamento até a morte e as execuções.



Na semana passada, um protesto em massa global evitou que uma mulher iraniana, Sakineh Mohammadi Ashtiani, fosse apedrejada até a morte.

Mas Sakineh ainda corre o risco de ser enforcada, e hoje, mais de quinze pessoas aguardam execução por apedrejamento - as mulheres são enterradas até o pescoço e grandes pedras são arremessadas em suas cabeças. 

Corajoso iranianos iniciaram uma campanha internacional pró Sakineh revelando ao mundo inteiro essa barbárie ainda praticada no Irã. Vamos transformar o apelo desesperado da família de Sakineh em um movimento pelo fim do apedrejamento e dessas condenações absurdas - assine a petição e envie para todos teus amigos e familiares: 


Uma mulher iraniana, em Bruxelas, protestando contra a prática desumana de morte por apedrejamento. Foto: Thierry Roge / Reuters