São Paulo é hoje uma metrópole destruída, feia, doente.
Seus corredores viários são artérias congestionadas.
A cidade está à beira do colapso.
A implantação do Passe Livre em metrô, ônibus e trem traria racionalidade à circulação em todo o município.
O sistema de transporte de ônibus na cidade custa R$ 6 bilhões por ano.
O subsídio municipal para o transporte custaria em torno de meio bilhão.
Atualmente 11/12 dos custos são bancados pelos próprios usuários.
Esses números revelam que se os sistemas de saúde e educação públicos andam mal, o sistema de transporte público está na estaca zero.
A implantação do Passe Livre reduziria o custo do transporte.
Otimizaria e racionalizaria linhas e trajetos.
Permitira várias conexões.
Acabaria com congestionamentos de ônibus em corredores exclusivos.
Permitiria maior fluidez na circulação de passageiros.
Acabaria com a ociosidade no uso dos veículos.
O Passe Livre daria fim aos custos de cobrança de tarifas e reduziria os de fiscalização.
São Paulo tem um orçamento de mais de R$ 40 bilhões. Há gente experiente no ramo que sustenta que implantar o Passe Livre representaria menos de 4 bilhões.
Recursos públicos que hoje são fonte de lucro para empresas privadas, seriam aplicados diretamente no Sistema de Passe Livre.
Cide + IPVA + IPTU = Recursos para o Passe Livre.
Analistas de sistema e programadores poderiam elaborar aplicativos simulando o fluxo de veículos de forma análoga ao fluxo de sangue num corpo humano sadio, e implantá-los na vida real, de forma que avenidas mais largas comportariam de preferência veículos maiores, e assim por diante, com corredores mais estreitos dando lugar a vans. E a circulação de automóveis progressivamente se restringindo a redes de ruas secundárias interligadas. Outras ruas seriam exclusivas a bicicletas e pedestres.
Antes de qualquer comentário exaltado, quero alertar que todo o exposto acima é apenas um exemplo que pode ou não ser de alguma forma aproveitado, mera sugestão, uma geral, singela e rápida contribuição para um debate no qual toda a população eventualmente interessada seria convidada a participar, nas escolas, universidades, praças. Num processo realmente democrático de baixo para cima. Num emanar criativo de idéias, radicalmente diferente da mesmice de -- a cada dois ou quatro anos -- escolha de nomes de políticos profissionais cujo alvo principal é, em maior ou menor grau, alcançar poder para governar a vida das pessoas, fama para abastecer seu ego, e dinheiro para abarrotar seus cofres.
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