Isis Murillo Obed,19 anos, mas mas com cara de criança. Seu nome é lembrado com tristeza e raiva em Honduras desde ontem, quando por volta das quatro horas da tarde em frente do aeroporto de Tegucigalpa, um soldado sacou de seu rifle, puxou o gatilho e matou a bala assassina- e há alguma que não seja? - penetrou a nuca do rapaz. Isis estava ali esperando um regresso que não ocorreu. O de Manuel Zelaya, presidente de Honduras até o momento em que o comando do Exército o sequestrou e o retirou do país para, imediatamente depois, colocar em seu lugar um tal Roberto Micheletti, cuja frase que mais repete é: "Isso não é um golpe de Estado".
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