terça-feira, 2 de julho de 2013

A POLÍTICA ANTIDEMOCRÁTICA DOS POLÍTICOS PROFISSIONAIS E DAS CENTRAIS SINDICAIS

Se política é participação, antipolítica é a negação dessa participação. Desse panorama podemos ver partidos políticos e centrais sindicais oficiais como antidemocráticos e antipoliticos, pelo monopólio da participação.

Eles aparecem em redes de TV fazendo discurso e propaganda das idéias deles, às vezes diametralmente opostas à vontade popular, fazem discursos que nem de longe contemplam os desejos e aspirações de 230 milhões de brasileiros, que também querem expor seus pontos de vista, mas que nunca tiveram canais para isso.

A única opção que os políticos profissionais oferecem ao povo é votar em nomes escolhidos por lobbyes formados por megacorporações onde o interesse particular sufoca o interesse público. Sindicatos apenas rifam mão-de-obra e usam trabalhador como trampolim para eleger seus chefes.

O grande recado da Revolta do Vinagre, que desencadeou a Primavera Brasileira que se espalha por todo o país, é: o povo despertou, disse basta! E quer voz e vez. Quer decidir sem intermediários o destino dos impostos que paga, se é que tem mesmo que pagá-los.

Na Islandia a internet deu os meios para a horizontabilização da política. Qualquer pessoa pode expressar-se, discutir idéias de seu interesse, decidir, e colocá-las em prática no âmbito da administração da sociedade, quebrando de vez com o monopólio, com a política antipolitica dos políticos profissionais, e com a peleguice e intermediação dos sindicatos.

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